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ARQ EDUARDO FAUST | CAU A44041-8

Graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC.
Pós-graduado em Espaço celebrativo-litúrgico e arte-sacra na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Minas Gerais FAJE.

Em 2005 fundou o escritório FAUST ARQUITETURA

Assina a autoria de mais de 200 construções ligadas a Igreja em mais de 100 cidades em 15 estados no Brasil, México e Portugal.

Ministra palestras e Cursos em Arquitetura Sacra.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

■ IGREJA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA | PROJETO Arq Eduardo Faust





CONCEITO

01 | VIRGEM MARIA

A Vesica Piscis é um símbolo universal na arte sacra, presente em muitas religiões, acumulando o mesmo significado: da criação, da concepção.
A forma deste edifício igreja representa a criação e o nascimento de Cristo por Nossa senhora de Fátima. A Vesica piscis é o ventre de Maria, Jesus no Altar e os fiéis na assembléia, todos filhos de Nossa Senhora.




02 | O ALTAR E A MARKABAH

A centralidade da liturgia está no cenáculo, um templo é construído para celebrarmos Cristo, cumprindo o rito da santa ceia. O Altar pode também ser chamado de: Quadrado do Mundo, Centro da Terra, condução de Deus.
Por estes motivos temos o altar no ponto exato central da Igreja [centro da terra e centro da liturgia]
Em toda estenção longitudinal da cobertura do templo, temos uma claraboia desenhada com vitrais, contando a historia de Nossa Senhora. Ao centro deste vitral inserido numa vesica piscis temos o Pantocrator. Exatamente disposto sobre o altar ele faz a comunicação entre o divino [patocrator inserido numa forma originada do círculo divino] com o terreno [o altar quadrado forma que simboliza o terreno] Simbolizando o Altar [Jesus] a Markabah [condução de Deus].

03 | 4 RIOS DO PARAÍSO

Do altar brotam os 4 rios do paraíso que originam os oceanos da terra que trazem o sustento. Na simbologia do templo trás o alimento espiritual.
Além de acentuar a centralidade e dar destaque ao Altar, a cruz na planta do edifício simboliza os 4 rios citados.


04 | LINGUAGEM

Com o Concílio Vaticano II temos a volta às origens da igreja católica, assim devemos dispor somente dos elementos necessários para a celebração, sem interferência de objetos que não estejam ligados a liturgia. Algo simples, porém, belo. Algo Belo mas sem ostentação. Deve-se tomar cuidado, para que esta “limpeza” no templo não o transforme num espaço frio e estéril.
Em relação a linguagem arquitetônica, o mesmo tratado indica que a Igreja deva estar em sintonia com seu tempo.
Partindo destes princípios, o Templo foi desenhado com linguagem contemporânea, ilustrando a imagem de seu tempo. Com o auxílio do uso dos materiais, buscou-se não a linguagem das antigas igrejas, mas sim o seu calor, seu aconchego, seu silêncio, sua experiência de Deus.







Um comentário:

  1. Estou maravilhado! Que Deus te abençoe profundamente meu irmão!

    Denis-Ricard
    +Atelier+PArousia+
    http://iconografiabizantina-brasil.blogspot.com/

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