CONTATO

■ whatsapp | 48 | 999779388 email | eduardofaust@gmail.com
site | faust.arq.br ■ FACEBOOK
■ instagram | @faustarq

ARQ EDUARDO FAUST | CAU A44041-8

Graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC.
Pós-graduado em Espaço celebrativo-litúrgico e arte-sacra na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Minas Gerais FAJE.

Em 2005 fundou o escritório FAUST ARQUITETURA

Assina a autoria de mais de 200 construções ligadas a Igreja em mais de 100 cidades em 15 estados no Brasil, México e Portugal.

Ministra palestras e Cursos em Arquitetura Sacra.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

■ A Triste História dos Budas de Bamiyan

bamiyan-buddhas.jpg
A 230 quilômetros da capital Kabul no Afeganistão, foram erguidos dois monumentos que séculos depois a UNESCO os consagrou como patrimônios da humanidade. O primeiro com 37 metros de altura foi finalizado no ano de 507 e o segundo com 55 metros data de 554, até o século XX foi a maior estátua de Buda de pé, e a segunda maior do mundo, sendo superada somente pelo Buda de Leshan [China].
escoces Sir Alexander Burnes Bamian_Buddha_1833_ilustracao.jpgIlustração de 1833 do escocês Sir Alexander Burnes.
Entalhados nas rochas do vale de Hazarajat, seus detalhes foram modelados com estuque, vemos vestígios deste sistema nos buracos em seus membros, que eram espaços que abrigavam estacas de madeira que serviam para estabilizar estes detalhes.
Do século II até o século IX, Bamiyan foi um lugar de vários mosteiros Budistas, e um próspero centro da arte Greco-Budista. Monges viviam em pequenas cavernas esculpidas nas rochas embelezando-as com estatuários e coloridos afrescos.
07_pintura no interior de uma gruta do conjunto dos budas de bamiyan.pngAfrescos no interior das cavernas
11_uma das cavernas do conjunto de bamiyan_3.png
People_of_Bamyan-5.jpg
5.jpgBamiyan
Buddhas_of_Bamiyan_1885-desconhecido.jpgIlustração de 1885, autor desconhecido.
BamyanBuddha_Smaller_1.jpgBuda de 37 metros
A conquista Árabe no Afeganistão ocorreu no século XII por Mahmud de Ghazni que optou pela preservação das imagens. Ao longo dos séculos movimentos iconoclastas civis e governamentais ajudaram a destruir detalhes das imagens, o imperador Aurangzeb [1618-1707] efetuou ataques militares.
Em Julho de 1999, Mullah Mohammed Omar emitiu o decreto "O governo considera as estátuas de Bamiyan como um exemplo de uma grande fonte de renda em potencial para o Afeganistão de visitantes estrangeiros. O Talibã declara que as estátuas de Bamiyan não devem ser destruídas mas protegidas."
Bamiyan_buddha.jpgBuda e as cavernas nas rochas
pan_boda_maior.jpg
the-bamian-buddhas-or-lack-thereof.jpg
bamian_buddha_street1.jpgEstudos para restauração na década de 70
Com a difusão dos costumes radicais fundamentalistas no Afeganistão, os clérigos em março de 2001 declaram: "Baseado no veredito dos membros do clero e da decisão da Suprema Corte dos Emirados Islâmicos (Talibã) todas as estátuas na área do Afeganistão devem ser destruídas. Elas são respeitadas agora e podem se tornar ídolos no futuro. Somente Alá, o Todo-Poderoso, merece ser cultuado."
Embaixadores de 54 membros de estados da Organização da Conferência Islâmica, incluindo o Paquistão, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, uniram-se em protesto para a preservação dos monumentos.
Em março de 2001 os Budas de Bamiyan foram destruídos com dinamite e bombardeio de tanques.
afgh05-022-082.jpgAtaque final a estátua maior
Taller_Buddha_of_Bamiyan_before_and_after_destruction.jpg
5352745-789357 (1).jpg

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

■ Palestra Espaço Litúrgico - São Paulo.SP


Palestra Espaço Litúrgico
Dia 10/ago/2013 
Igreja Nossa Senhora do Carmo
Jardim Sapopemba - São Paulo - SP